A Relação entre Jogos eletrônicos e Aprendizagem

Os videogames e a aprendizagem: entender através do ato de “brincar”.

É interessante a reflexão feita por James Poul Gree* quando ele
relaciona o conteúdo que precisa ser repassado ao aluno e a distância
que há entre o real “aprender”. Já está mais do que entendido que o
simples “ensinar” a matéria ou assunto (fatos) não é o suficiente
para que haja a real aprendizagem. Como diz ele “Você tem que habitar
a identidade que o jogo oferece (seja Battle Mage ou a de um biólogo
pesquisador) e você tem que jogar de acordo com as regras”. A intenção
do jogo, que será relacionado a determinado tema a ser trabalhado, é
simular a realidade fazendo com que essa vivência ocorra, por tanto,
podemos dizer que os jogos permitem ir além da teoria e passar para o
lado empírico da aprendizagem que através de regras, existentes em
qualquer jogo que aparentemente não tenha objetivo educacional, venham
a ser atingidos os objetivos. Através da reflexão de Gree, podemos
evidenciar isto:

“Observe, porém, que um jogo como Full Spectrum Warrior (2004)** é um
jogo quando eu o compro na estante da loja, mas é aprendizagem séria
quando um soldado “joga” a versão profissional de treinamento.”

* Doutor em Linguística (Stanford University), professor da Arizona
State University.
** O simulador de guerra utilizado pelo exército estadunidense.


No próximo post iremos dar sequencia à temática principal e falaremos
sobre os princípios de aprendizagem mais importantes que estão
incorporados aos jogos, sendo eles com cunho educacional ou não.

Até a próxima!

Postado por: Ana Josefina Tellechea

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